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Cuidados com solventes na Cromatografia Líquida

Cuidados com solventes na Cromatografia Líquida

A cromatografia líquida é uma técnica de separação baseada na migração diferencial de compostos presentes em uma mistura através de duas fases uma líquida (móvel) e a outra estacionária.

Mas, você sabe o quanto a qualidade dos solventes da fase móvel pode influenciar em suas análises?

É de extrema importância a atenção com os solventes e aditivos empregados na cromatografia líquida, pois o sucesso da sua análise depende desse fator.

Solventes de má qualidade podem gerar danos em seu HPLC, como:

  • Entupimento;
  • Variação de pressão;
  • Redução da vida útil da coluna cromatográfica;
  • Aumento de ruído na linha de base dos detectores;
  • Aparecimento de picos fantasmas no cromatograma;
  • Afetam a seletividade das fases estacionárias;
  • Afetam a resolução, formato e integração dos picos cromatográficos;
  • Afetam a sensibilidade do método analítico, etc.

Por isso é tão importante trabalhar com solventes grau HPLC, livres de contaminantes e de material particulado, e de fabricantes de confiança. Caso contrário, é possível ter interferências no desenvolvimento e na robustez do seu método analítico. 

Os aditivos também devem ser de boa qualidade e de fabricantes de confiança.

Dentre os solventes usados, a água é de extrema importância especialmente devido a elevada quantidade usada na rotina da técnica quando operada em fase reversa. Devemos sempre nos perguntar, qual a água ideal para uso na Cromatografia Líquida?

A água utilizada na cromatografia líquida deve ser a do tipo ultrapura, contendo teor reduzido de contaminantes orgânicos e inorgânicos, livre de bactérias, com material particulado menor do que 0.2µm, e com menor absorbância possível nos comprimentos de onda observados.

Com relação aos contaminantes orgânicos, conseguimos monitorar a qualidade da água através do índice de carbono orgânico total (TOC), do inglês Total Organic Carbon, idealmente, esse valor deve ser menor que 5ppb.

Com relação aos contaminantes inorgânicos (íons dissolvidos na água), temos o valor de resistividade (xn--m-dnb.cm) para nos guiar. Quanto menor for o teor de íons dissolvidos na água, maior será a resistividade da água. Idealmente, a água ultrapura deve apresentar uma resistividade acima de 18.0 mΩ (25ºC).

A obtenção de água do tipo ultrapura, através de sistemas de purificação, deve envolver as seguintes etapas:

  • Osmose reversa;
  • Esterilização com lâmpada UV;
  • Troca iônica;
  • Filtração de carbono;
  • Passagem por uma membrana filtrante de 0.2 μm. 

A água é suscetível ao crescimento microbiano. Por isso, não se deve armazenar ou utilizar a água ultrapura por mais de 24h, já que bactérias causam entupimentos de colunas cromatográficas, diminuindo o seu tempo de vida útil. Além disso, bactérias geram subprodutos orgânicos, que como em qualquer contaminação por compostos orgânicos, afetam o formato os tempos de retenção de picos cromatográficos, bem como diminuem a resolução cromatográfica e a sensibilidade do método.

Cuidados com solventes na Cromatografia Líquida é muito importante e a Matrix LCMS oferece solventes grau HPLC e aditivos de qualidade para serem utilizados com confiança em seu sistema LC.

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