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Qual impacto de não filtrar as amostras?

Qual impacto de não filtrar as amostras?

O impacto de não filtrar suas amostras antes de injetar no seu HPLC / UPLC pode ser um desastre.

Com um rápido retrospecto do caminho fluídico dos LCs, os injetores automáticos coletam as amostras posicionada em vials, e no ato da injeção a amostra é conduzida pela fase móvel até a entrada da coluna cromatográfica iniciando o processo de separação da mistura injetada, e na sequência tem-se a detecção dos analitos de interesse.

Caso a amostra não seja previamente filtrada por filtro de seringa de material e tamanho de poro adequados, provavelmente teremos problemas!

Os principais problemas estão relacionados à movimentação de partículas provenientes da amostra. No instante da injeção, o movimento das partículas ao entrar na agulha pode gerar um entupimento em seu orifício de entrada, entupimento na tubulação interna da agulha, ou ainda, entupimento no loop do injetor (alça de amostragem).
Partículas de amostras não filtradas podem continuar percorrendo o sistema cromatográfico e causar entupimento em válvulas ou na entrada da coluna.

O entupimento por partículas na entrada da coluna ou da pré coluna é bastante comum e pode ser observado pelo aumento gradativo de pressão em relação ao número de injeções, bem como por deformações nos picos cromatográficos.

As especificações de cada sistema cromatográfico de alta e de ultra eficiência variam de fabricante para fabricante, mas em linhas gerais é possível dizer que os diâmetros internos das tubulações e das válvulas que gerenciam o caminho fluídico que conduzem a amostra até a coluna serão entupidos caso as amostras não sejam filtradas corretamente. Filtros de seringa de tamanho de poro de 0,45µm devem ser utilizados em análises por HPLC e de 0,22µm para análises por UPLC.

Além do tamanho do poro do filtro de seringa, deve-se ficar atento com a compatibilidade do material do filtro com o tipo de solvente utilizado como diluente da amostra.

Além dos cuidados com a filtragem das amostras, deve-se sempre ter atenção aos solventes (e com o pH) que estão sendo utilizados como diluente das amostras e como fase móvel, pois essas variáveis podem gerar uma precipitação de partículas no momento da injeção.

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